domingo, 9 de novembro de 2014

Alambique: Nem Nada






































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Nem nada
Nem nada
Nem uma voz – que se ouve
Nem uma luz – A iluminar
Nem que há, haverá, haveria e que houve
Nem da boca úmida, um arfar

Nem nada
Da lágrima, o sal
E da saliva, a espuma

E nem todas as cores vão revelar
E nem do ouro - o nobre metal

E, principalmente, ao irrelevante peso da pluma

sábado, 8 de novembro de 2014

Alambique de casa: O Bufão em seu Labirinto








































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O bufão em seu labirinto

Marcada em tinta a testa
O bufão se vê às voltas com o soturno

E, confuso, imprime a feição
do único rosto que lhe resta

E veste o dia de Sol
E de estrelas, a noite quando chega

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Alambique de Casa: Vento Sul














































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Vento Sul
Ô vento chato!
Que bate no meu rosto
Ando pela praia reto, ereto
Salga a minha boca o gosto
Esse vento cortante
Vento sul insinuante
Ando, e este vento incomoda
Me traz lembranças, e incomoda
Sopra de novo, insistente
E deixa uma cheiro no ar, reticente
Cheiro e gosto salgado
Cheiro de maresia
Dia e noite, noite e dia
Que eu não queria ter experimentado


Alambique de Casa: Lançamento









Agora, neste instante, inicio uma nova seção: Alambique de Casa onde, dentro do formato dos Destilados Poéticos, publico poemas da minha autoria. Essa seção se chama "Alambique de Casa", nela haverá o poema, a imagem e os logos do destilaria, além diisso, trará o poema em formato de texto para quem quiser usar o sagrado e inalienável direito ao CRTL-C e CRTL-V.

Detalhe: O logo do alambique de Casa, terá minha rubrica também, como podem conferir acima.